Histórias pra contar

 A Acessoria de Imprensa do SNEC realiza sua segunda matéria. Hoje, o convidado tem literalmente seu nome escrito nas paredes do clube e do estádio Barbosão. Ter feito o primeiro gol da história da equipe e o primeiro gol da história do Barbosão recebendo jogos da Liga Nacional foi apenas um detalhe para o jogador que foi um dos destaques do acesso do Serra Negra para a Primeira Amadora. Com vocês, Paulinho Medeiros!

SNEC: Grande Paulinho! Saudações. Começamos a entrevista com a pergunta: Por que você próprio resolveu negociar o banco de reservas nessa temporada?
Paulinho: Honra é minha de poder prestar contas com o torcedor Rossonero! Eu resolvi ir pro banco porque senti a idade chegar. Sei que 30 anos parece ainda muito cedo pra quem jogou bola a vida inteira. Mas por causa de alguns problemas de saúde decorrentes da minha péssima postura eu sofro com isso.

SNEC: Como você lida com o fato de que mesmo que anos passem, você sempre estará na história do Serra Negra?
Paulinho: Fico muito feliz com isso, vejo como Deus honra. Me senti com o dever mais do que cumprido na temporada passada. Além do primeiro gol, muito simbólico, tive a oportunidade de ser o capitão em algumas ocasiões, por ser o mais experiente da equipe. E além de tudo, fui o grande "garçom" do torneio. Então não tenho motivos pra ficar triste por isso, muito pelo contrário!

SNEC: Devido à lesão do Alexandre, você voltará a ser titular, por pelo menos 8 jogos, como afirmou o Pedroni. Como encarou esse desafio?
Paulinho: Quero jogar o que sempre joguei, não decepcionar a torcida que eu tanto amo e quem sabe acertar uma ou duas bolas no gol! (risos)

SNEC: Hoje tem jogo importante pela Copa. Já é a segunda rodada. Sua experiência pode ajudar o time?
Paulinho: Minha capacidade técnica talvez possa ajudar meus companheiros. Vou tentar cruzamentos, vou chegar junto, marcar com qualidade. Estou descansado meu amigo! Hoje é sair da entrevista e passar a tarde inteira no ct, para concentração e treino tático.

     Paulinho: capacidade técnica, bom passe, experiência e espírito de liderança estão de volta aos titulares do Serra Negra.
SNEC: Algumas vezes já ressaltaram sua paixão pela cidade de Serra Negra. Fale mais sobre esse amor.
Paulinho: É verdade. Sou apaixonado por Serra Negra. O que não sabem, é que nasci em Amparo, morei lá até meus 12 anos de idade, e depois sim eu vim pra Serra Negra. Quando eu tinha meus 19 anos, já jogava bola pelo clube, e meus pais tiveram que ir para São Paulo. Era uma decisão difícil para mim decidir entre ir e ficar, mas a prefeitura garantiu que me sustentaria nos quesitos de estudo, vestimenta, moradia e alimentação. Trabalhei como jogador e faxineiro pelo clube durante mais uns 5 anos, quando consegui um novo emprego. Morava no clube mesmo e minhas camisas eram tudo coisa do governo. Até que começei a receber por jogar no clube, além do que recebia pelo meu trabalho. Então tive maiores condições para comprar a minha casinha, onde estou até hoje. Por essas e por milhares de outras que eu amo Serra Negra, e, principalmente, o Serra Negra Esporte Clube. Se depender de mim, morro aqui.

SNEC: Para finalizar, aquela mensagem pro torcedor.
Paulinho: Galera Rossonera, nunca vi o clube com tantos torcedores e com tanto marketing como vejo hoje. Não vamos deixar que essa chama envolvente se apague. Confiamos no apoio da torcida. E não se esqueçam, comprem produtos originais, para não prejudicar nem o clube, nem os comerciantes!


 Paulinho volta hoje aos 11 titulares, contra o Us Bebadoz, pela segunda eliminatória da Copa do Brasil. Não perca transmissão ao vivo no trophymanager.com às 19:00 hrs.