A bronca dada pelo técnico Pedroni não surtiu efeito imediato, definitivamente. Jogando fora de casa, o Serra Negra repetiu o pior resultado do ano passado. Em determinada altura do jogo, os gambás pareceram literalmente não estarem em campo. O que aconteceu? Sabe-se lá!
Com apenas 2 chutes a gol durante toda a partida, o Serra abriu o placar logo aos 24' do primeiro tempo, dando um ar de que levaria o jogo em pé de igualdade com o Operário da Série D. Izzy teve visão suficiente para achar o xodó da camisa 28 em ótima posição na entrada da área. Depois de enganar o marcador, Billy Keir anotou mais um gol na temporada, e sem dúvidas mostrou que vive sua melhor fase na carreira.
Porém, as coisas passaram longe de ser boas pro Serra Negra. Mal se passaram 6 minutos e o time da casa já igualou com Denílson. O primeiro tempo então terminou com cara de jogo equilibrado. Mas o que pareceu no início da segunda etapa foi que o time do Serra Negra voltou só em corpo. Com um jogo muito feio, passes errados incríveis e uma nítida falta de vontade, o Serra morreu pro jogo.
O primeiro ponto crucial para a queda dos Rossoneros no jogo foi aos 11' da segunda etapa. Em uma boa jogada, o destaque do time, Billy Keir, foi atingido no tornozelo e teve que deixar o jogo de maca. E nem cartão o marcador levou, aliás, nem a falta foi marcada. Paulo Sérgio entrou no lado dos gambás.
Se preparem, pois agora começa a "Revolução Operária". Aos 17' do segundo tempo Lehmann garantiu a virada, aos 23' o português Raposo ampliou, aos 25' Leo fez o quarto, aos 34' Alípio garantiu o seu e aos 46' Raposo fechou a conta e se garantiu como o artilheiro do jogo, homem do jogo e uma nota 10 pro curriculum.
Depois do massacre, Pedroni garante que o Serra Negra não dará mais a importância para a Liga Rei das Nações, vista a remota possibilidade de título. O time foi bem recebido pela torcida na volta pra casa, com faixas de encorajamento e esperança no título da Primeira Amadora.
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